No século XXI, a África constitui-se definitivamente como fornecedor de recursos naturais das duas superpotências. A China não impõe contrapartidas políticas, enquanto os Estados Unidos não são indiferentes aos problemas de segurança e às emergências humanitárias. A não ingerência de Pequim é mais sedutora para os Estados africanos.
Com a ascensão da China ao estatuto de superpotência, o novo milénio apresenta-se como um mundo bipolar tendo como centros Washington e Pequim. A nova realidade é visível especialmente no relacionamento do G2, a China e Estados Unidos, com África.
O gigante asiático não está nos negócios com África para exportar modelos de desenvolvimento ou projectos políticos, em oposição aos Estados Unidos, que pretendem contrapartidas como mais democracia, liberdade, direitos humanos e o domínio da lei...
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A Além-Mar é uma revista missionária editada pelos Missionários Combonianos para dar voz e vez aos povos e igrejas dos países do Sul.