Uma das faces está por estes dias em Belém, no Brasil. A outra face está reunida em Davos, na Suiça.
Imagem retirada daqui.
Em Belém estarão presentes 120 mil pessoas de 150 países e a realização de 2,4 mil debates sobre temas como meio ambiente, aquecimento global, crise económica no mundo, miséria e exclusão nos países pobres, além da devastação da Amazónia.
Em Davos estarão cerca de 2000 pessoas de pouco mais de 50 países, o tema omnipresente é a crise, levando a debates com nomes curiosos e sintomáticos como Os Valores por detrás do Capitalismo de Mercado? e Morte do Consenso de Washington?? (com interrogação, naturalmente).
Contra a hipocrisia do capitalismo reunido em Davos, o mundo responde com uma demonstração do que deveria ser um verdadeiro mundo plural e democrático. Pena que o secretário-geral das Nações Unidas continue do lado dos ricos e poderosos, em vez de se colocar do lado dos pobres a abandonados, representados em Davos pélos líderes de associações ambientalistas, movimentos sociais, organizações da sociedade civil, entidades sindicais e estudantis, entre outros.