Na firme esperança que até ao final da semana se possa assinar em Copenhaga um documento que nos comprometa a todos e responsabilize pelos danos causados no planeta.
Em prol de um futuro melhor para os nosso filhos e netos...
Na firme esperança que até ao final da semana se possa assinar em Copenhaga um documento que nos comprometa a todos e responsabilize pelos danos causados no planeta.
Em prol de um futuro melhor para os nosso filhos e netos...
Mais uma vez a Clara e a sua bicharada a surpreender! A joaninha tem toda a razão... seremos eternos responsáveis não só pelas garrafas pet, mas por mais uns milhares de acções que poderiamos dispensar se olhassemos mais para o planeta Terra e menos para o nosso umbigo!
A campanha Bichinho Esperança continua! Eu já votei! Se também querem que esta e outras tirinhas possam vir a ser publicadas em livro podem votar aqui.
Objectivo: mudar o debate sobre as alterações climáticas no planeta, afastando-o da política tacanha, e em direcção a um planeta com futuro.
Ao unirmo-nos em torno dos 350, estamos a definir uma ambiciosa meta para onde devemos dirigir-nos enquanto planeta. A 24 de Outubro, vamos reunir-nos em lugares emblemáticos do mundo inteiro – desde o Monte Kilimanjaro à Grande Barreira de Coral, passando pela sua própria cidade. Vamos certificar-nos de que o mundo ouve o nosso apelo.
Como sempre a última palavra é sempre a dos cidadãos! Temos a oportunidade de agir por uma causa que é de todos!
p.s. para os mais curiosos! Porquê 350? 350 partes por milhão de CO2 (dióxido de carbono) emitido para a atmosfera é o nível seguro para a vida no planeta. Actualmente, a concentração deste gás na atmosfera está acima dessa marca e já causa muitos impactos em todo o mundo.
A peregrinação rumo a Fátima já acabou! Sexta-feira às 12h já estavamos nós a entrar triunfalmente =) no Santuário de Fátima.
A peregrinação foi um excelente momento para reflectir na vida, para pensar no rumo que ela tem tomado nos últimos tempos e nos que vêm por aí!
Não caminhamos sozinhos, não o fizemos por masoquismo ou por desporto. Peregrinamos rumo à meta que é Cristo, que em tantas ocasiões na nossa vida deixamos para segundo plano.
Não caminhamos sozinhos, não o fizemos por masoquismo ou por desporto. Peregrinamos em solidariedade com o povo de Dayle, na Etiópia.
Todos os dias morrem seis mil pessoas devido à falta de água potável e destas 80% são crianças. A cada 15 segundos morre uma criança devido a uma doença relacionada com a água.
Alex Falco, «Juventud Rebelde»
Um estudo recente do Yale University’s School of Forestry and Environmental Studies refere que a maior parte dos ecossistemas podem recuperar de qualquer dano, se a humanidade se empenhar no seu restauro, em alguma décadas. O estudo é da autoria de Holly P. Jones e Oswald J. Schmitz e aparece na edição de Junho do PLoS ONE.
Jones e Schmitz compilaram informação de 240 estudos independentes desde 1910 que examinam a recuperação de vários ecossistemas após a causa de perturbação — humana ou natural — ter terminado. Estes dados agora compilados pelos dois investigadores referem-se a sete tipos diferentes de ecossistemas terrestres e aquáticos e perturbações que vão desde o desflorestação, furacões, invasão de espécies não autóctones, derramamento de petróleo, industria e pesca excessiva. A maior parte dos estudos foi feita na análise da recuperação de três variáveis: a função do ecossistema, a comunidade animal e a comunidade vegetal.
A maior parte dos estudos confirmaram recuperação total ou parcial das três variáveis; apenas 15 mostram que o ecossistema já não apresentava qualquer possibilidade de recuperação. O tempo médio de recuperação é de 20 anos e, no caso de recuperação possível, nenhum excedeu o meio-século. Os estudos ainda mostraram que causas humanas — agricultura, desflorestação — fazem o tempo de recuperação aumentar.
Jones e Schmitz, no seu estudo, concluem que a recuperação é possível e pode ser relativamente rápida para muitos ecossistemas, o que traz alguma esperança na transição que se pretende de uma gestão global e sustentada de ecossistemas.
Recuperar é possível... depende sempre com as lentes que olhamos o mundo! Depende sempre da vontade de ver essas mudanças no terreno...
Ontém mais uma tarde bem passada em contacto com o que a natureza tem de melhor para nos oferecer a sua beleza e simplicidade... Que se dão sem esperar nada em troca!
Teremos de ser nós a dar o troco... respeito.
A Assembleia da ONU, em 1994, decidiu declarar o dia 17 de Junho como Dia Mundial da Luta contra a Desertificação e a Seca. É uma forma de sensibilização da opinião pública para a necessidade da cooperação internacional na luta contra este processo que afecta negativamente centenas de milhões de pessoas em 110 países.
De acordo com um relatório da Casa Branca, que usa uma linguagem de alerta, o aquecimento global já causou pesados danos, o que se reflete, por exemplo, no aumento das temperaturas e dos níveis do mar, no degelo dos glaciares e na alteração dos cursos de água.
"Em alguns casos, há já sérias consequências", afirmou Anthony Janetos, co-autor do relatório, acrescentando que "não se trata que uma questão teórica que vai acontecer daqui a 50 anos, é uma coisa que está a acontecer agora."
Não podemos dizer que não é connosco! É com todos nós e com cada um de nós... São as nossas acções, por mais simples que nos possam parecer, que são capazes de alterar este cenário!!
Já aqui tinha chamado a atenção para a destruição que se insiste em fazer da Reserva Agricola Nacional. Agora temos disponível uma petição online para ser entrega na Assembleia da República.
As alterações efectuadas na RAN pelo Decreto-Lei nº 73/2009 constituem (mais) um atropelo ao desenvolvimento sustentável do planeta Terra, e do território português, em particular.
As principais alterações introduzidas pelo diploma foram escamoteadas ao escrutínio público durante a preparação do diploma, como se pode verificar pelos textos dos comunicados dos Conselhos de Ministros de 27 de Novembro de 2008 e 29 de Janeiro de 2009.
Estes comunicados omitem quaisquer referências ao facto de o regime agora aprovado:
•permitir a incondicional florestação dos solos agrícolas;
•permitir excluir da RAN, áreas destinadas a habitação, actividades económicas, equipamentos e infra-estruturas, subalternizando a defesa dos poucos solos férteis do país a necessidades que podem ser colmatadas de outras formas;
•as numerosas utilizações de áreas da RAN para outros fins que viabiliza.
Três excepções de tantas outras que foram introduzidas e que pretendem destruir por completo a RAN já de si muito pressionada pelas especulações imobiliárias das autarquias...
Imagem retirada daqui.
Porque nem só o que leva dinehiro aos bolsos das autarquias é bom para os municipes fica o desafio da leitura da petição e da sua assinatura! O território português agradece, uma vez que a Terra não fala... temos de ser nós a dar-lhe voz e a lutar por ela!
Hoje é dia 8 de junho e voltamos a celebrar o Dia Mundial dos Oceanos. Desde a Conferência sobre Ambiente e Desenvolvimento em 1992 no Rio de Janeiro, que esta data é assinalada por milhares de pessoas em todo o mundo. Este ano, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, convoca-nos com o tema “Nossos Oceanos, Nossa Responsabilidade” e lembra que a responsabilidade de salvaguardar este pulmão planetário é de todos nós.
Anualmente, cerca de 27 milhões de toneladas de vida marinha são novamente devolvidas ao mar já sem vida, como consequência da pesca destrutiva e indiscriminada. Este desperdício é o equivalente a afundar cerca de quarenta navios Titanic com lotação máxima por semana, mais de 5 navios por dia! Este é apenas um exemplo das inúmeras ameaças que o ambiente marinho enfrenta.
Neste momento, existem mais de 3,5 milhões de embarcações de pesca a navegar nos nossos oceanos. Ao mesmo tempo que o perigo de colapso dos recursos provenientes do mar começa a ser amplamente divulgado, surge cada vez mais oferta para um mercado de peixe sustentável, demonstrando que é possível alterar a indústria da pesca.
Se ainda não fizeram nada para impedir os grandes supermercados de continuar a vender pescado de pesca furtiva e abusiva, podem entrar em acção clicando aqui.
Durabilidade, estabilidade e resistência à desintegração! São estas as propriedades que fazem do plástico um dos produtos com maiores aplicações e utilidades junto do consumidor final. Tal facto transforma-o, também, num dos maiores vilões ambientais. São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e destas, cerca de 10% acabam nos oceanos.
Imagem retirada daqui.
No Oceano Pacífico há uma enorme camada flutuante de plástico, que já é considerada a maior concentração de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Hawai e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros - acredita-se que haja neste vórtex de lixo cerca de 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos.
Restos de redes, garrafas, tampas, bolas, bonecos, patos de borracha, ténis, isqueiros, sacos plásticas, caiaques, malas e tudo o resto, passível de ser feito em plástico. São estes os ingredientes da maior sopa flutuante do mundo!
Imagem retirada daqui.
Alguns cientistas alertam para o facto de que todas as peças de plástico que foram fabricadas desde que descobrimos este material, e que não foram recicladas, ainda andam por aí! A juntar a este facto há, ainda, o problema das partículas decompostas deste plástico. Segundo dados de Curtis Ebbesmeyer em algumas áreas do Oceano Pacifico pode encontrar-se uma concentração de polímeros de até seis vezes mais do que o fitoplâncton, base da cadeia alimentar marinha.
Segundo PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), este plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como as tartarugas marinhas, os tubarões, e todas as outras espécies de peixes.
Pensem nisto! E da próxima vez não pensem só em reciclar! Mas também em reduzir o consumo. Porque é que têm de comprar fruta embrulhada em duas camadas de plástico? Porque é que têm de trazer do hiper 10 sacos, quando tudo o que compram cabe em três?
Fontes: The Independent, Greenpeace e Mindfully