Não podendo mudar tudo do mundo num único instante… poderemos dar pequenos passos rumo a um mundo melhor para todos
Segunda-feira, 12 de Outubro de 2009

Foto: Rui Gaudêncio/Público

 

Boas e más notícias!

 

A melhor de todas elas? Finalmente foi dado um valente pontapé no cú a Fátima Felgueiras.

 

As más notícias? As de sempre! Os caciques locais continuam de pedra e cal a "estimular" a democracia portuguesa!

 

Hoje e como as autárquicas são um fenómeno local! Nada melhor como ir para a rua esperar pelo apuramento dos resultados locais: mais do mesmo. Vitória do PSD local, como era expectável!

publicado por M.M. às 00:16

Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

 

Ontém ouvimos o PR durante 11 longos minutos a dizer o que já todos sabiamos. Para dizer o que disse, mais valia ter dito logo de uma vez por todas. Tanta espera para nada!

 

As relações institucionais entre Belém e S. Bento parecem estar definitivamente melindradas, se não havia nenhum diferendo até agora, já há. Ainda por cima surge num momento em que o país está em suspenso, num momento em que ainda nem sequer Sócrates foi indigitado para formar governo.

publicado por M.M. às 23:04

Segunda-feira, 28 de Setembro de 2009

Facto nº1

O PSD de Ferreira Leite começou a preparar-se para o poder, quando na verdade ainda deveria preocupar-se em ser contra-poder.

 

Facto nº2

O PS teve uma governação dificil, mas chegou à campanha eleitoral com um fôlego invejável.

 

Facto nº3

O Bloco de Esquerda que tanto apregou o voto útil na esquerda foi ultrapassado pela direita.

 

Facto nº4

O CDS tanto investiu na política de proximidade que conseguiu.

 

Facto nº5

O PCP parece continuar a ser um partido militantizado.

 

 

Opinião: se calhar era mesmo aconselhável paralisar a democracia portuguesa durante uns minutos e começar a olhar para o país real, antes de o ver pelos olhos do imaginário político-partidário!

publicado por M.M. às 20:34


Muitas expectativas, algumas surpresas!

 

Na freguesia era expectável: 57,71 % PPD/PSD

Na distrital também: 35,97% PS

 

 

No território nacional já vimos a luz no fim do túnel.

publicado por M.M. às 00:59

Sexta-feira, 25 de Setembro de 2009

 

Ajuda para os indecisos!

Que parecem ser muitos.

 

Depois deste pequeno questionário podem ficar mais esclarecidos!

publicado por M.M. às 23:08

Quinta-feira, 03 de Setembro de 2009

Hoje, apesar de cansada, estive a tentar perceber quem iria ganhar as próximas eleições legislativas! Tarefa nada fácil.

 
Temos dois grandes partidos – PS e PSD – que sempre se alternam na cadeira do poder. Mas parece que cada vez mais os ditos pequenos partidos fazem barulho. À cabeça o Bloco que há uns meses dizia “jamais” à possibilidade de coligações pró e pós-eleições, muito menos para formar governo com o PS. Depois o CDS-PP que parece cada vez mais baralhado não em relação às políticas a adoptar, mas aos cidadãos a seduzir. A seguir, o eterno PCP que me parece mais forte do que há uns anos, mas que continua a ser um partido bastante militantizado, não conseguindo muito apoio fora dessas franjas.
 
Ora, perante este cenário comecei a tentar construir na minha cabeça cenários possíveis de governo. Temos o PS fragilizado por uma governação gasta e penosa, principalmente nos últimos dois anos – a uma contestação social, juntou-se um cenário económico mundial pouco favorável para a já de si, fragilizada economia portuguesa.
A alternativa óbvia, analisando a alternância política da história da democracia em Portugal seria o PSD. Este partido, ainda que teoricamente forte tem uma liderança fraca, uma senhora inteligente, mas que a meu ver lhe falta ter a noção do país real.
 
Por isso, não sei quem irá ganhar as próximas eleições. E não havendo uma maioria com capacidade governativa, os cenários possíveis são inúmeros!
 
Um governo minoritário? Que terá, sempre, à sua cabeça uma faca afiada e que poderá durar 2 anos? 1 ano? 4 anos?
 
Um governo de coligação? No entanto, quem se coliga a quem? Quais são os partidos que têm nos seus programas pontos de convergência? Que cenários serão possíveis? Um governo de bloco central com dois partidos que tantas vezes governo não vão saber gerir esforços e vão acabar por se cansar rapidamente dessa partilha democrática, pois estão habituados a lutar em lados diferentes das trincheiras. A seguir, consegui imaginar mais dois cenários: um governo à esquerda! E um governo com coligações à direita. À esquerda temos o problema do BE, que na ânsia de se tornar um partido de governo, me parece que poderá meter os pés pelas mãos mesmo nos pontos que, à partida, se poderiam tornar mais facilmente conciliáveis, depois porque sendo um partido do contra, está mais vocacionado para fazer oposição sensacionalista do que para tomar decisões difíceis. À direita, PSD e CDS-PP já deram provas que, mesmo sendo, de direita são capazes de discordar em matérias tão essenciais como a economia ou a segurança social. Perante estes cenário, ou muito me engano ou sendo concretizáveis poderão surgir problemas se as proporcionalidades não forem tão claras como a governabilidade exige.
 
E pronto! Depois de escrever tudo isto acho que ainda consegui baralhar mais as poucas ideias que tinha claras na cabeça.
 
p.s. atenção este post não está editado! Qualquer erro ou incorrecção serão corrigidos a posteriori.
publicado por M.M. às 22:56

Terça-feira, 16 de Junho de 2009

Hoje ao regressar do trabalho e porque é certo que às "horas certas" a rádio nos presenteia com as notícias... nada como inspirar bem fundo para "aguentar o tranco" (ou algo do género, como dizem os nosso amigos brasileiros!), aumentar o volume e ouvir...

 

Tudo isto para dizer que entrei em estado de choque com o choque =) da Associação Nacional dos Empreiteiros das Obras Públicas, depois de se adiar a decisão de decidir o (in)deciso processo da alta velocidade em Portugal! O choque nem foi tanto pelo choque do troglodita empreiteiro que ouvi a falar, mas por existir em Portugal tal associação. Fiquei na dúvida! Terei ouvido bem? Associação de quê? No final da dita audição... confirma-se: Associação Nacional dos Empreiteiros das Obras Públicas! O choque deixou de ser choque e começou a ser um misto de indignação....

 

Em que país primeiro-mundista há uma associação com tal nome! Em que país desenvolvido se cria uma associação que congrega os trolhas-cheira-cus-dos-grandes-elefantes-brancos criados pelos sucessivos governos....

 

 

Imagem retirada daqui.

 

E agora por falar nos ditos elefantes brancos... Lembrei-me! Será que se não existisse esta associação deixaria de haver obras públicas sempre entregas às mesmas grandes empresas de construção? Se na política se joga ping-pong entre os "socialistas"... nas obras públicas parece acontecer o mesmo.... não vão as comadres chatear-se e depois saberem-se as verdades!! Não fossem as sub-contratações, na maior parte das vezes completamente fora da lei até acreditaria que os elefantes deixassem de ser brancos.... e passassem a ser pura e simplesmente elefantes, enormes, trombudos e completamente out da realidade portuguesa.... não sendo assim, continuaremos a ter em Portugal grandes investimentos que mais não servem do que para "por o nome" dos ditos "socialistas" na história das grandes obras públicas.....

 

Alguns elefantes brancos da história, que ficam na história por não terem grandes histórias... mas que não saem da memória! Cahora Bassa e Alqueva... isto para referir apenas duas que meteram água, literalmente! E muita... mesmo!


Segunda-feira, 16 de Março de 2009

Cada vez que tenho a (in)feliz ideia de insistir em ver os telejornais (qualquer um!) fica-me sempre aquela sensação de: pobres daqueles que não têm a capacidade filtrar o relativamente importante e daqueles que, não tendo outro meio de conhecer a realidade "lá fora", tenham mesmo de assistir àquilo... Tenho saudades dos telejornais feitos por jornalistas a sério, não por jornalistas sensacionalistas e cujas reportagens são feitas para captar as audiências e não para informar os telespectadores.

 

[depois desta pequena introdução, vamos ao que me prendeu a atenção!]

 

Manuela Ferreira Leite visitou hoje a Covilhã e, desta vez o que prendeu a atenção dos jornalistas não foram os óculos escuros, quadrados ou redondos já nem me lembro. Desta vez o que "resumiram" foram as seguintes declarações: "(...) aumento explosivo do número de contas bancárias abertas por portugueses (isto depois de uma visita às comunidades portuguesas em França) (...)" o que para ela demonstrava que o número de portugueses a emigrar para aqueles país.

 

A entendida em economia é ela! Eu, contento-me em mandar uns filetes de pescada. Mas parece-me que o facto de aumentarem o número de contas bancárias em França tem mais a ver com a (re)construção da vida de muitos portugueses em França e não tanto devido ao aumento da emigração, pese embora ela tenha aumentada nos últimos anos.

 

Ou seja, na minha modesta opinião enquanto que a vaga de emigração dos anos 70 e 80 emigravam, ganhavam dinheiro num país que nunca sentiam como seu, numa cultura que dificilmente conheciam e, muitas vezes, uma língua que não conheciam ou se esforçavam para conhecer. Quando "já" tinham o suficiente acumulado em contas bancárias em Portugal que lhe possibilitasse uma vida boa regressavam.

 

Ora, o que acontece na actualidade é que os portugueses que decidem emigrar fazem-no, igualmente, mas o objectivo não é regressar ao país de origem, mas construir a vida no país de acolhimento, constituindo-se como cidadãos desses paises de acolhimento, adaptando-se à cultura, à língua e à sociedade e, claro está, abrindo contas bancárias nesses paises.

 

Parece-me evidente que o que mudou foi o perfil de emigração. Já não temos verdadeiras comunidades emigrantes, temos unicamente comunidade de portugueses na diáspora, que sendo cada vez mais como defende a Dra Ferreira Leite merecem melhor tratamento do que o referente às suas contas bancárias que já não enchem o bolso aos banqueiros portugueses, mas a outros quaisquer. Esse é apenas um indicador, e os outros?!

 

E depois o burro sou eu?

publicado por M.M. às 23:22

Domingo, 22 de Fevereiro de 2009

Há uns dias que tenho andado a pensar em Dias Loureiro! Os motivos não são os melhores, nem pensaria em tal figura se não fosse este formigueiro que por vezes me invade as pontas dos dedos, quando tenho algo para escrever e ainda não o fiz. Hoje ao ler a crónica do Ricardo Costa no Expresso, não resisto.

 

«Coitadinho do homem que assinava de cruz nos negócios do BPN!» (expressão ouvida a semana passada na fila dos Correios - elucidativa, não?)

 

Como diz o Ricardo Costa a trajectória de Dias Loureiro no caso BPN é uma homenagem ambulante ao "fumei, mas não inalei" (atribuída a Clinton).

 

Há uma coisa que me faz impressão no caso, mesmo muita impressão! Dias Loureiro quando foi à Comissão Parlamentar na AR ou não se lembrava, ou não sabia, ou não tinha acesso aos papéis, ou só foi apanhar sol para outra latitude que não a lisboeta.

 

Ora bem, este senhor (à quem lhe chame nomes bem piores!), diga-se Conselheiro de Estado do presidente Cavaco Silva foi à AR enrolar os deputados com uma parafernália de frases enroladas, longas e vazias que qualquer conteúdo. Volto a dizer: este Conselheiro de Estado foi à AR (e agora numa linguagem bem brejeira) gozar não só com os deputados, não só com os portugueses, mas com uma das Instituições representativas da República e, já agora, da Democracia em Portugal.

 

Muito bem temos um Conselheiro de Estado bem intencionado em fintar as instituições democráticas portuguesas, mas há alguém que, por favor, diga a esse senhor para guardar as pernas para outros futebóis?

 

Já agora demitasse. Quando o caso "rebentou ele deveria ter tido a hombridade e a responsabilidade de proferir um "Obviamente demito-me", no entanto, o amor á cadeira do poder não lhe permitiu, até agora, tomar tal decisão.

 

Já agora Sr Presidente de todos os portugueses, Cavaco Silva, mostre que de facto é o presidente de todos os portugueses e demita o homem do Conselho de Estado, palhaçosjá há que cheguem no circo, sinto-me mal com uma batata vermelha no nariz, eu e os mais de 10 milhões de portugueses.


Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

Bloquista que se preze tem hábitos citadinos, conhecedor dos recantos do bairro alto e, para não ir mais longe, anarca q.b. Por isso antes que me acusem de chamar burro ao cavalo, convém dizer que "ajeitar à carroça" é bom beirão que em linguagem citadina seria qualquer coisa como "colocar-se a jeito para alguma coisa".

 

Explicações à parte.

 

Neste fim-de-semana pareceu-me claro que o partido do contra poder, afinal gosta do poder. Numa espécie de futurologia até já se fala em ministros bloquistas, imagine-se. Se Trotsky soubesse que estaria a trabalhar para não sei quantos anos depois haver um partido do outro lado da Europa que se diz de inspiração trotskista viesse a público proferir estas heresias, teria continuado a cultivar a terra, pois é dela que vem o sustento - isto já me soa um bocado a fascista!

 

Então o partido do contra poder afinal rende-se ao capital das influências? Agora já vale tudo até colocar ministros bloquistas num governo de coligação?

 

No rescaldo do fim-de-semana vejo-me obrigada a concordar com a Helena Roseta que grosso modo no final da Convenção quis dizer ao bloco que se querem fazer oposição ao governo PS aregassem as mangas e façam surgir acções concretas de oposição. De falinhas mansas já sabe o povo que Louça tem um ou vários pós-docs. E mais, não há?

 

Tentando continuar a saga: política à lareira vou procurar até ao fim-de-semana proceder a uma inquirição por amostra acidental às gentes do interior para tentar perceber quem é que sabe o que é o capitalismo!

 

"É preciso lutar contra o capitalismo" foi uma das deixas que mais ouvi, nos breves momentos em que fui acordada à força do meu estado semi-vegetativo provocado pela leitura de Saramago e pela inalação de monóxido de carbono... que no mundo rural, especialmente, no meu quintal não se plantam outras ervas com efeito calmante, só mesmo umas ervas para o chá de camomila.

publicado por M.M. às 22:58


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